Solkar Riquenhe
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Solkar Riquenhe
Aura verde de um novo ser: Solkar Riquenhe
O céu enegrecido era o cenário para o nascimento de um lindo bebê. A floresta em desequilíbrio desvendava o acontecimento. O sol primeiro veio anunciar que o bebê teria um caloroso coração; as chuvas que inundaram a floresta durante dias anunciaram que o bebê seria como a água, em paz curaria e em fúria a floresta temeria seus atos; a neve veio após a chuva e anunciou que este seria seu elemento, a força que guiaria seu espírito; como mágica as flores se abriram e os frutos amadureceram representando sua ingenuidade e pureza; e as folhas caíram anunciando os caminhos difíceis pelos quais ele teria que passar para seguir o seu destino.
Ele cresceu e levou alegria, luz e prosperidade ao seu círculo druídico. De cinco pessoas, seus familiares, o círculo se expandiu até alcançar o número de 200 druidas. Escrituras de muitos povos já falavam do nascimento do bebê e que este viria acompanhado da união de todas as tribos para lutarem juntos contra um mal maior.
De acordo com os anúncios, o bebê se tornou um bondoso e forte guerreiro, com coragem e amor a natureza. Suas amizades prosperaram, porém não era nos humanos que ele estava mais interessado. Os animais e as plantas sempre foram seus maiores companheiros, sofriam juntos, adoeciam juntos e sorriam juntos.
Um deles, um texugo, era seu maior e melhor amigo. Seus pais, sabendo que o destino dele era se tornar um grande druida, apoiaram sua amizade com a natureza e o apresentaram ao seu mentor, que era o líder da tribo. Garra Trovejante apresentou-o a magia natural e quis selar sua amizade com Bob, o texugo, e seu respeito, amor e devoção a mais harmônica e perfeita essência do mundo, aquela que dá a vida e comanda tudo o que é belo, a mãe natureza.
A cerimônia ocorreu no pico da mais alta montanha, na primeira noite de lua cheia, os corações de todos da tribo convergiram, a luz da lua iluminava perfeitamente a cena e as estrelas do céu brilharam como em nenhuma outra noite.
Tudo começou com as palavras mágicas ditas pelo Garra Trovejante, que ao silenciar a natureza, conseguiu fazer todos ouvirem as palavras que o céu proferia. Os antepassados de Solkar vieram vê-lo e lhe explicaram tudo o que significava ser um druida.
- Seu coração é da natureza a partir do momento em que você sela este contrato. Sua alma estará presa a grande mãe criadora, a mais sublime e perfeita essência, você estará ligado a tudo o que for filho dela e poderá com isso pedir ajuda a todos ao seu redor – falou seu tataravô Abaeté.
- Mas isso trará grandes responsabilidades. Você terá a obrigação de proteger a tudo o que é vivo, a todos os filhos de nossa mãe – falou sua tataravó Abayomi - seu elo com a natureza é uma coisa frágil e poderosa ao mesmo tempo. Se você não seguir suas responsabilidades todos te abandonarão, pois você não será mais digno de viver conosco.
- A escolha de aceitar ou não o pacto é sua. Você aceitará? – disse Garra.
Com os olhos brilhantes de excitação e encanto, o menino vislumbrava a cena. Sua cabeça girava com a emoção de ver seus antepassados ali, pois sua presença emanava uma imensidão de cores e luzes.
- Sim, eu aceito.
E assim ele selou seu pacto. Agora sua alma era uma filha sublime da mãe natureza, abençoada com poderes e responsabilidades. Só faltava uma coisa, unir-se ao seu amigo Bob.
Seu avô veio terminar a cerimônia. Trouxe consigo a alma de Bob, que ao olhar para Solkar imediatamente chamou sua alma para um passeio. Juntas voaram para perto das estrelas onde podiam ver toda a tribo.
- Muito obrigado por me aceitar, para mim é uma honra seguir com você. – Bob começou dizendo - estarei do seu lado para sempre, pois nossas almas são irmãs.
- Como assim irmãs?
- Você, Solkar, tem alma de texugo, e foi meu irmão. Nossas almas estão ligadas por um elo indissolúvel. Como um texugo, você é ágil, modesto e amoroso, mas também pode ser extremamente possessivo com seus amigos, e para defendê-los você fará tudo.
A floresta vista de cima era calma e piedosa, Bob, enquanto o sereno umedecia a alma deles, levou Solkar para ver como era a floresta vista por um de seus pequenos integrantes. Mostrou a ele desde a organização perfeita das formigas até o hibernar do maior urso pardo. Mostrou o rápido vôo da águia, que rasgava o ar embebido pelos uivos dos lobos, que liberavam suas almas em seu canto de devoção a grande dama da noite.
Ao final da noite, pouco antes do céu ruborizar-se, eles voltaram. Garra Trovejante já os esperava ansioso. O canto dos pássaros anunciando o dia que estava para chegar transbordava em seus ouvidos. A cerimônia estava completa.
Após alguns meses, Solkar fez 18 anos. Ao fazê-lo ganhou sua primeira missão, ir para a terra onde o metal reinava buscar um artefato poderosíssimo em forma de espada.
E lá se foi ele, para uma nova e grande aventura, acompanhado de Bob e distante de tudo o que ele ama e conhece.
Fim
O céu enegrecido era o cenário para o nascimento de um lindo bebê. A floresta em desequilíbrio desvendava o acontecimento. O sol primeiro veio anunciar que o bebê teria um caloroso coração; as chuvas que inundaram a floresta durante dias anunciaram que o bebê seria como a água, em paz curaria e em fúria a floresta temeria seus atos; a neve veio após a chuva e anunciou que este seria seu elemento, a força que guiaria seu espírito; como mágica as flores se abriram e os frutos amadureceram representando sua ingenuidade e pureza; e as folhas caíram anunciando os caminhos difíceis pelos quais ele teria que passar para seguir o seu destino.
Ele cresceu e levou alegria, luz e prosperidade ao seu círculo druídico. De cinco pessoas, seus familiares, o círculo se expandiu até alcançar o número de 200 druidas. Escrituras de muitos povos já falavam do nascimento do bebê e que este viria acompanhado da união de todas as tribos para lutarem juntos contra um mal maior.
De acordo com os anúncios, o bebê se tornou um bondoso e forte guerreiro, com coragem e amor a natureza. Suas amizades prosperaram, porém não era nos humanos que ele estava mais interessado. Os animais e as plantas sempre foram seus maiores companheiros, sofriam juntos, adoeciam juntos e sorriam juntos.
Um deles, um texugo, era seu maior e melhor amigo. Seus pais, sabendo que o destino dele era se tornar um grande druida, apoiaram sua amizade com a natureza e o apresentaram ao seu mentor, que era o líder da tribo. Garra Trovejante apresentou-o a magia natural e quis selar sua amizade com Bob, o texugo, e seu respeito, amor e devoção a mais harmônica e perfeita essência do mundo, aquela que dá a vida e comanda tudo o que é belo, a mãe natureza.
A cerimônia ocorreu no pico da mais alta montanha, na primeira noite de lua cheia, os corações de todos da tribo convergiram, a luz da lua iluminava perfeitamente a cena e as estrelas do céu brilharam como em nenhuma outra noite.
Tudo começou com as palavras mágicas ditas pelo Garra Trovejante, que ao silenciar a natureza, conseguiu fazer todos ouvirem as palavras que o céu proferia. Os antepassados de Solkar vieram vê-lo e lhe explicaram tudo o que significava ser um druida.
- Seu coração é da natureza a partir do momento em que você sela este contrato. Sua alma estará presa a grande mãe criadora, a mais sublime e perfeita essência, você estará ligado a tudo o que for filho dela e poderá com isso pedir ajuda a todos ao seu redor – falou seu tataravô Abaeté.
- Mas isso trará grandes responsabilidades. Você terá a obrigação de proteger a tudo o que é vivo, a todos os filhos de nossa mãe – falou sua tataravó Abayomi - seu elo com a natureza é uma coisa frágil e poderosa ao mesmo tempo. Se você não seguir suas responsabilidades todos te abandonarão, pois você não será mais digno de viver conosco.
- A escolha de aceitar ou não o pacto é sua. Você aceitará? – disse Garra.
Com os olhos brilhantes de excitação e encanto, o menino vislumbrava a cena. Sua cabeça girava com a emoção de ver seus antepassados ali, pois sua presença emanava uma imensidão de cores e luzes.
- Sim, eu aceito.
E assim ele selou seu pacto. Agora sua alma era uma filha sublime da mãe natureza, abençoada com poderes e responsabilidades. Só faltava uma coisa, unir-se ao seu amigo Bob.
Seu avô veio terminar a cerimônia. Trouxe consigo a alma de Bob, que ao olhar para Solkar imediatamente chamou sua alma para um passeio. Juntas voaram para perto das estrelas onde podiam ver toda a tribo.
- Muito obrigado por me aceitar, para mim é uma honra seguir com você. – Bob começou dizendo - estarei do seu lado para sempre, pois nossas almas são irmãs.
- Como assim irmãs?
- Você, Solkar, tem alma de texugo, e foi meu irmão. Nossas almas estão ligadas por um elo indissolúvel. Como um texugo, você é ágil, modesto e amoroso, mas também pode ser extremamente possessivo com seus amigos, e para defendê-los você fará tudo.
A floresta vista de cima era calma e piedosa, Bob, enquanto o sereno umedecia a alma deles, levou Solkar para ver como era a floresta vista por um de seus pequenos integrantes. Mostrou a ele desde a organização perfeita das formigas até o hibernar do maior urso pardo. Mostrou o rápido vôo da águia, que rasgava o ar embebido pelos uivos dos lobos, que liberavam suas almas em seu canto de devoção a grande dama da noite.
Ao final da noite, pouco antes do céu ruborizar-se, eles voltaram. Garra Trovejante já os esperava ansioso. O canto dos pássaros anunciando o dia que estava para chegar transbordava em seus ouvidos. A cerimônia estava completa.
Após alguns meses, Solkar fez 18 anos. Ao fazê-lo ganhou sua primeira missão, ir para a terra onde o metal reinava buscar um artefato poderosíssimo em forma de espada.
E lá se foi ele, para uma nova e grande aventura, acompanhado de Bob e distante de tudo o que ele ama e conhece.
Fim
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Data de inscrição : 25/07/2009
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